Vibra (VBBR3): Lucro de R$ 407 milhões no 3T25 com desafios financeiros

Resultados refletem queda significativa e avanços na operação Carbono Oculto

No terceiro trimestre de 2025, a Vibra (VBBR3) reportou lucro líquido de R$ 407 milhões, uma queda de 90,3% em relação ao ano anterior.

Vibra (VBBR3) reporta lucro no 3T25

Em 5 de outubro de 2025, a Vibra (VBBR3) teve um lucro líquido de R$ 407 milhões no terceiro trimestre, refletindo uma queda de 90,3% em comparação ao ano anterior. O CEO, Ernesto Pousada, abordou os desafios financeiros enfrentados pela empresa, incluindo um prejuízo significativo na área financeira, onde registrou R$ 647 milhões neste ano.

Desempenho financeiro e desafios

A Vibra viu sua dívida bruta aumentar 46,3%, totalizando R$ 24,9 bilhões, enquanto a dívida líquida cresceu 101,6%, alcançando R$ 18,7 bilhões. A empresa está implementando estratégias para reduzir a alavancagem, atualmente em 2,7x. Além disso, o impacto da Lei Complementar 194/22, que alterou a cobrança do ICMS sobre combustíveis, influenciou os resultados do ano anterior, gerando efeitos extraordinários que inflaram o balanço.

Resultados operacionais

No aspecto operacional, o Ebitda ajustado caiu 9,1% em relação ao ano, para R$ 1,8 bilhão, mas registrou um crescimento de 23% na comparação trimestral. O volume total vendido de combustíveis foi de 9,3 milhões de metros cúbicos, mantendo-se estável em relação ao ano anterior, com um crescimento de 2,1% na rede de postos, totalizando 5,7 milhões de metros cúbicos.

Operação Carbono Oculto

A operação Carbono Oculto foi mencionada por Pousada como um esforço para melhorar a ética e a competitividade no setor de distribuição, abrangendo 18 distribuidoras que representam cerca de 4% do mercado nacional. A Vibra também viu um recuo no Ebitda de suas usinas renováveis, que caiu 25% para R$ 238 milhões, afetado pelo curtailment.

Considerações finais

O desempenho da Vibra no 3T25 reflete uma combinação de desafios financeiros e estratégicas de recuperação, com foco em melhorar a eficiência operacional e a competitividade no mercado.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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