terça-feira, junho 10, 2025

Ramagem Depõe a Moraes no STF em Julgamento sobre Tentativa de Golpe; Cid Já Foi Interrogado

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O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi interrogado nesta segunda-feira (10/06) pelo ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF). A oitiva faz parte da ação penal que investiga a suposta trama para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. Ramagem é o segundo réu a ser questionado, seguindo o depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

Ramagem é um dos oito réus na ação penal 2668, que apura a responsabilidade dos envolvidos na alegada tentativa de golpe. A acusação se baseia na alegação de que o grupo arquitetou um plano para anular o resultado das eleições e impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O caso é de grande importância para a democracia brasileira e está sendo acompanhado de perto pela sociedade.

A sequência de interrogatórios foi definida com base no tipo de participação de cada grupo de réus. Após o depoimento de Mauro Cid, o primeiro a ser ouvido, os outros sete serão interrogados em ordem alfabética até a sexta-feira (13/6), prazo final para o término dos depoimentos. Os réus têm o direito de permanecer em silêncio ou responder às perguntas.

A lista de réus, seguindo a ordem dos depoimentos, inclui nomes de peso como Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), General Augusto Heleno (ex-ministro do GSI) e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, será o único a depor por videoconferência, devido à sua prisão no Rio de Janeiro.

Os réus são acusados de crimes graves, como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Eles também respondem por dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. A Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, é responsável pelo julgamento do caso.

Os advogados de Jair Bolsonaro tentaram suspender a audiência desta segunda-feira, alegando falta de acesso integral às provas e a necessidade de o ex-presidente ser interrogado somente após o depoimento das testemunhas. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido, mantendo o cronograma estabelecido. Os interrogatórios seguem até o dia 13 de junho, com horários definidos para cada dia.

Fonte: http://www.metropoles.com

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