Ouro e Ibovespa também se destacam no mês
Em outubro, o BDRX foi o ativo que mais rendeu, com alta de 5,90%, seguido pelo ouro e Ibovespa. Confira os detalhes.
BDRX lidera ganhos em outubro
Neste mês de outubro, o BDRX destacou-se como o ativo que mais rendeu, apresentando uma alta de 5,90%, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria. O ouro também se destacou, com uma valorização de 3,17%, impulsionado por tensões geopolíticas e pela busca global por proteção. O Ibovespa completou o pódio, com uma alta de 2,26%, impulsionado por resultados corporativos positivos e um fluxo estrangeiro moderado.
Desempenho dos principais ativos
O mês foi positivo para a maioria dos principais índices de investimento, evidenciando o apetite dos investidores por ativos reais em um contexto de câmbio volátil e incertezas externas. O dólar Ptax avançou 1,24%, enquanto a rentabilidade do CDI e do IHFA foi de 1,22% e 1,19%, respectivamente. Em contraste, o euro e o bitcoin apresentaram quedas de 0,44% e 2,80%, respectivamente, refletindo ajustes após períodos de forte valorização.
Acumulado de 2025 até outubro
No acumulado do ano até outubro, o ouro mantém a liderança com uma alta impressionante de 51,86%, consolidando-se como o ativo de maior rentabilidade. As small caps seguem com um ganho de 27,85%, enquanto o Ibovespa avança 24,32%. O IDIV, IFIX e IHFA também tiveram desempenhos positivos, com altas de 21,65%, 15,32% e 13,08%, respectivamente.
Perspectivas futuras
O mês de outubro também marcou recordes históricos nominais para os índices Ibovespa, IDIV e IFIX. No entanto, em termos de desempenho em dólares, o Ibovespa ainda está 37,75% abaixo do seu recorde histórico, atingido em 18 de maio de 2008. Atualmente, o índice está cotado a 27.773 pontos em moeda americana, sugerindo que há espaço para uma valorização adicional, conforme análise do CEO da Elos Ayta, Einar Rivero. O ouro, por sua vez, alcançou sua máxima histórica em 20 de outubro, quando chegou a US$ 4.359,40, mas encerrou o mês em US$ 4.010,52, representando uma correção de cerca de 8%.