Brasil registra menor taxa de desemprego desde 2012

Divulgação/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dados do IBGE mostram queda no índice de desemprego

A taxa de desemprego no Brasil alcançou 5,6% no trimestre até setembro, o menor nível desde 2012, segundo o IBGE.

A taxa de desemprego do Brasil foi de 5,6% no trimestre até setembro, levemente abaixo do patamar de 5,8% registrado nos três meses encerrados em junho, de acordo com os dados divulgados nesta sexta (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o indicador voltou a marcar o menor nível da série histórica iniciada em 2012. O novo resultado ficou praticamente em linha com a mediana das projeções do mercado financeiro, que estava em 5,5%.

Números e indicadores do caso

  • O número de desempregados foi estimado em 6 milhões até setembro, menor já registrado na série do IBGE.
  • O contingente à procura de trabalho recuou 3,3% na comparação com o trimestre até junho, representando menos 209 mil pessoas.
  • A população ocupada foi calculada em 102,43 milhões, com leve variação positiva de 0,1% ante o intervalo até junho (mais 118 mil).
  • A renda média do trabalho alcançou R$ 3.507 por mês até setembro, recorde da série histórica, embora com variação de apenas 0,3% ante o trimestre anterior.

Setores em destaque

O grupamento de atividades que inclui a agricultura e a pecuária teve acréscimo de 260 mil trabalhadores ocupados, alta de 3,4%. A construção também se destacou, com 249 mil ocupados a mais (+3,4%). Por outro lado, setores como comércio e serviços domésticos registraram quedas de 1,4% e 2,9%, respectivamente.

Expectativas e perspectivas

Adriana Beringuy, do IBGE, ressaltou que a taxa de desemprego se mantém em patamares baixos devido a fatores como a renda em alta, que ajuda a estimular o consumo e a demanda por mão de obra. Com a chegada do final de ano, há expectativa de que a demanda por empregos possa aumentar ainda mais.
Os dados divulgados refletem um cenário de recuperação do mercado de trabalho, impulsionado por medidas de estímulo do governo e mudanças demográficas. A população fora da força de trabalho foi de 65,9 milhões até setembro, com uma alta de 0,6%.

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