Claudia Sheinbaum rejeita intervenção dos EUA no combate ao narcotráfico

Juan Abundis/ObturadorMX/Getty Images

Presidente do México aceita ajuda em inteligência, mas não intervenção militar

A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que o México não permitirá intervenção dos EUA na luta contra o narcotráfico, aceitando apenas ajuda em inteligência.

Em 4 de novembro de 2025, na Cidade do México, a presidente Claudia Sheinbaum deixou claro que o país não aceitará a interferência dos Estados Unidos na luta contra o narcotráfico. A declaração ocorreu durante uma coletiva de imprensa, onde Sheinbaum enfatizou que o México é um país livre e soberano, aceitando apenas ajuda em informação e inteligência, mas não intervenções militares.

Rumores de incursão terrestre

Os comentários da presidente se dão em um contexto de rumores de uma possível incursão terrestre dos EUA no México, visando combater o crime organizado. Reportagens indicam que o governo Trump estaria planejando enviar tropas e agentes de inteligência ao país. A primeira fase incluiria ataques estratégicos com drones para desmantelar laboratórios de drogas e capturar membros de cartéis.

Lamentação pela violência

Durante sua fala, Sheinbaum também lamentou o recente assassinato do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo Rodríguez, ocorrido no dia 1º de novembro. A presidente destacou que a militarização para combater o narcotráfico resultaria em mais violência, reforçando sua posição contra a intervenção militar. Desde agosto, as autoridades norte-americanas têm realizado ofensivas navais na região do Caribe, mas as ações ainda carecem de comprovações.

A posição do México

A presidente reafirmou que o combate ao narcotráfico deve ser feito de forma soberana e com estratégias que não envolvam a militarização. A decisão do México em rejeitar a intervenção dos EUA é um reflexo de sua busca por soluções que respeitem a autonomia do país.

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