Fabiano Contarato assume presidência da CPI do Crime

Roque de Sá/Agência Senado

Senador é eleito para investigar organizações criminosas no Brasil

Fabiano Contarato foi eleito presidente da CPI do Crime nesta terça-feira (4). A comissão investigará organizações criminosas no Brasil.

Nesta terça-feira (4), em Brasília, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito para presidir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará o crime organizado no Brasil, com a participação do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) como vice. A instalação da comissão ocorreu pela manhã, após os senadores se reunirem para discutir a liderança da CPI, resultando em uma votação acirrada de 6 a 5 a favor de Contarato.

Formação e experiência dos eleitos

Contarato, que possui formação em Direito e uma carreira de 27 anos como delegado da Polícia Civil, já ocupou a liderança da bancada do PT no Senado. Eleito em 2018, está em seu primeiro mandato. Mourão, por sua vez, é general da reserva e atuou como vice-presidente durante o governo de Jair Bolsonaro, estando também em seu primeiro mandato no Senado após ser eleito em 2022.

Relator e objetivos da CPI

A relatoria da CPI ficará a cargo do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que foi fundamental para o pedido de criação do colegiado. A CPI tem como principal objetivo investigar a atuação de organizações criminosas e milícias, além de analisar o modus operandi desses grupos. O prazo de funcionamento da CPI é de 120 dias, com um orçamento estimado de R$ 30 mil para suas atividades. A comissão foi criada em resposta a uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou mais de 100 mortos, levando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a anunciar a instalação do colegiado.

Contexto da instalação da CPI

A abertura dos trabalhos foi conduzida pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), o senador mais velho, que também enfrentou críticas da oposição sobre a suposta “blindagem” da CPI. A criação da comissão representa um passo importante na tentativa de combater a criminalidade organizada no Brasil e propor soluções efetivas para o problema.

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